terça-feira, 10 de maio de 2016

Ovodoação ou adoção. Eis a questão.



Depois de uma conversa com o médico de fertilização ele me falou sobre a ovodoação no Brasil que pode ser compartilhada então eu posso receber o óvulo de uma mulher que eu não conheço e neste caso eu pago pelo tratamento dela e pelo meu e ela arca com a medicação dela então ficamos com a metade dos óvulos dela para cada uma. Falando sobre a genética dos óvulos no site guia do bebe tem um texto sobre a epigética e as receptora de óvulos;

-"Do ponto de vista genético, é interessante que todas as pessoas saibam que 99,9% dos nossos genes são idênticos. Isto significa que as diferenças que vemos ao nascimento entre uma criança e outra não dependem só de ela ter genes específicos herdados da mãe ou do pai; mas da influência importante dos efeitos do ambiente que determinam como será expresso o código genético. Em outras palavras, o DNA (ácido desoxirribonucleico) não é o único responsável pelas características do ser humano e, independente da origem do óvulo, são fundamentais para formação e desenvolvimento do novo ser, os efeitos do ambiente como o útero, a irrigação sanguínea, a nutrição e até mesmo o modo como a futura mãe pensa. Tudo isso pode afetar a expressão dos genes do embrião." (leia aqui)

Ou seja o ventre da mulher não é apenas uma incubadora, a receptora determina sim mesmo a nível genético, como será seu filho de forma que a criança que nascerá será física e emocionalmente diferente do que a que doou o óvulo. Também sobre essa a decisão entre a doação e ovodoação no site da Silvana Moreira há uma matéria sobre a Dr Alessandra sobre a opção de ovodoação;

"Dentre elas, os tratamentos de reprodução assistida ou a adoção tradicional. Quando se trata da primeira opção, a maioria dos casais ainda espera sair do processo com um filho biológico. No entanto, esse desejo nem sempre é possível, sobretudo, quando as mulheres são diagnosticadas com falência ovariana ou menopausa precoce. Nessas condições, por que não optar por uma adoção diferente? A ovodoação". (leia aqui)

Mas no primeiro momento resolvi pelo caminho da adoção não achei a principio que precisasse de engravidar para ser mãe afinal meu "namorido" já era pai de dois e eu sempre pensei em adotar conversamos sobre adoção e depois que nosso relacionamento ficou sério mesmo entramos na fila de adoção isso foi em 2013, direito de adotar saiu mesmo em 2014 e estamos na fila de adoção em uma espera interminável desde então, nosso perfil é de 0 a 5 anos não achei que fosse demorar porém depende muito da região em que você mora porque embora o sistema de adoção seja a nível nacional não é em assim que funciona, se você está inserido em uma cidade pequena com poucas crianças nos abrigos você ficará na fila por mais tempo que pessoas que moram me cidades maiores até chegar a sua vez na fila no cadastro nacional ou seja como em todas as comarcas existem pretendentes a adoção com perfil igual ao meu vai demorar é isso que assistente social diz.

Eu gostaria de investir em uma criança adotada e não ter que passar por todas as etapas de um tratamento de fertilização com óvulos doados, porém não quero adotar um adolescente para a fila andar mais rápido e diferente de muitas pessoas que adotam e já tem filhos eu quero adotar por que não posso ter filhos e quero ser mãe, porém a dor da espera é cruel ela te visita todos os dias e você não sabe por quanto tempo terá que esperar se serão mais três, cinco ou mais anos. 

Então estou na fila, mas agora pela ovodoação como receptora o médico disse que são mais ou menos três meses até conseguir uma doadora, pessoa essa com generosidade o bastante para doar uma parte dela para eu que realize o meu sonho de ser mãe. E a busca continua. 























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